domingo, 5 de junho de 2016

Temer: não há o que temer



Temer: não há o que temer

Professor Nazareno*

Michel Miguel Elias Temer Lulia ou simplesmente Michel Temer é, como se sabe, o atual presidente do Brasil ainda que de forma interina. Apesar do último nome, Temer é um daqueles homens públicos que veio para ficar e também para marcar de forma definitiva e enfática a História dele e também a da nação. Vice-presidente do país durante os dois mandatos consecutivos da petista Dilma Rousseff, a estrela maior do PMDB é um político, ex-deputado federal, ex-presidente da Câmara dos Deputados, democrata, professor universitário, eminente jurista, intelectual requintado e escritor que nunca mediu esforços para buscar o bem de todos os brasileiros assim como o de toda a nossa sociedade, castigada por políticos corruptos e sucessivos governos incompetentes. É casado com a “jovem, bela, recatada e do lar” Marcela Temer e pai de Michelzinho.
Sempre discreto e preocupadíssimo com os problemas nacionais, este grande estadista de origem libanesa, formado na USP em março de 1964, sempre esteve ao lado dos mais pobres e humildes e demonstrou, ao longo deste tempo, estar afinado com a dura realidade brasileira. Democrata por convicção, durante todo o período da Ditadura Militar exerceu vários cargos inerentes à sua formação sempre por meio de concursos e só entrando na vida pública depois de 1981. Tem agora, por consequência direta do cargo que exercera legitimamente durante os dois mandatos, a missão de resgatar a autoestima dos mais de 205 milhões de concidadãos. Após o atual processo de impeachment, com o normal afastamento da presidente eleita, assume a Presidência da República com a competência, a solidez e a tenacidade de um verdadeiro herói nacional.
E Temer mostrou pulso firme: exonerou em tempo recorde dois ministros acusados de estarem envolvidos em tramas para extinguir a Operação Lava Jato, que pune políticos corruptos. Até o funcionalismo público já vai receber da atual administração reajustes salariais justíssimos, coisa que não acontecia havia mais de três anos. O Brasil agora “entrará nos eixos” com o governo competente e compromissado de Michel Temer. Acabou a “boquinha” da cultura, dos sindicatos, dos “sem nada”, dos pseudorrevolucionários, dos bolivarianos. O trabalho em primeiro lugar. Por isso “não fale em crise, trabalhe!”. Em Rondônia já se sentiu a mão forte do Governo Federal: o Exército pode terminar os viadutos do PT e o Espaço Alternativo teve suas obras recomeçadas. Até no Itamaraty a “voz ficou mais grossa” com o tucano José Serra.
Com um governo legítimo, “puro sangue”, democrático, competente e que realmente quer resolver os problemas do país, as coisas por aqui devem tomar outro rumo. E para melhor. PT nunca mais! O Brasil agora será mais respeitado pelos nossos vizinhos. Estados Unidos e União Europeia já reconheceram a legitimidade do novo governo. E como as chances de volta da Dilma estão muito perto de zero, é bom nos acostumar com possíveis reeleições de Temer e de todo o seu governo para os próximos anos. Programas sociais ainda haverá, mas tudo dentro da realidade de caixa do país. Nada de irresponsabilidades eleitoreiras como sempre víamos. Militantes, arruaceiros, desocupados, subversivos e afins devem encarar a nova realidade política: democracia não é baderna, mas “ordem e progresso”. Com um rombo de 170 bilhões de reais e doze milhões de desempregados não será fácil administrar esta maldita herança do petismo.




*É Professor em Porto Velho.

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