sexta-feira, 13 de junho de 2014

Copa: início pífio com gol roubado



Copa: início pífio com gol roubado


Professor Nazareno*

            A Copa do Mundo começou no Brasil da pior maneira possível. Com uma das mais feias e toscas cerimônias de abertura de que se tem notícia, o que era para ser um espetáculo grandioso acabou frustrando grande parte dos torcedores presentes ao Itaquerão e também a imensa plateia espalhada mundo afora. A mídia internacional não poupou críticas “àquela presepada”, principalmente por conta das arquibancadas vazias e também por uma suposta falta de identidade brasileira na apresentação. Vários jornais destacaram mais este fiasco brasileiro e um classificou a triste cerimônia como “clandestina” devido às atrações estrangeiras. O público não se interessou “nas palhaçadas dos 600 bailarinos”, disseram. Tivemos sorte e fomos poupados de um vexame maior, pois pensei que teria ciranda e até toada de boi durante a apresentação.
Passados aqueles 25 minutos que pareciam eternos, finalmente os torcedores começaram a chegar para ver o espetáculo que realmente lhes interessava. E para que as emissoras de televisão fizessem a festa, mais de uma hora separou o “horroroso show” até o início da primeira partida da Copa. E como no Brasil a educação não interessa a quase ninguém, a Rede Globo não transmitiu o badalado chute que um paraplégico daria utilizando um exoesqueleto para coroar anos de pesquisas do neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis. “O ônibus com os nossos heróis está chegando” esbravejou Galvão Bueno e impedindo que os telespectadores vissem o fato inédito. As escaramuças de protestantes anticopa não foram divulgadas e nem chegaram a atrapalhar o circo. “A polícia daqui é muito truculenta”, disse uma jornalista estrangeira ferida nos combates.
No entanto, foi dentro do campo mesmo que as coisas começaram a mostrar a sua verdadeira cara: o Brasil será campeão de qualquer jeito. E isto parece que já foi decidido e acertado entre a FIFA e o PT, o Partido de Lula e Dilma. O Brasil não comprou o título, isso seria quase impossível e envolveria muita gente, mas comprar uma só pessoa é normal e não apresenta tantos riscos. E este imoral e escandaloso fato pode ter acontecido com o árbitro japonês Yuchi Nishimura, da partida entre Brasil e Croácia. Marcar um pênalti inexistente aos 25 minutos do segundo tempo quando o jogo está empatado, desmonta toda e qualquer equipe. O valente e organizado time da Croácia abriu o placar, mas viu suas pretensões serem roubadas escandalosamente. Desfalcada e desgastada, a gloriosa equipe dos Bálcãs não resistiu à injustiça e caiu.
O Brasil ganhou roubado, claro. Isto todo mundo viu e até admite. Mas no futebol essa prática tem sido regra e não exceção. E como por aqui “os fins justificam os meios”... Além do mais, os risonhos brasileiros, agora felizes e satisfeitos, não veriam a bandalheira e o assalto aos croatas, já que muitos estão acostumados com o roubo, a corrupção, os desmandos e as coisas erradas. Ignorando totalmente as regras protocolares da diplomacia, a Presidente do país, vaiada várias vezes, estava “meio escondida” usando uma roupa com as cores da seleção e ainda por cima aplaudiu o hino nacional e vibrou com o gol (roubado) do Brasil. Foi dada a largada, agora é só torcer por um tropeço dos “marmanjos tatuados” para que tenhamos um país melhor para todos. Mas será que diante de toda essa falsa euforia alguém se lembraria disso? O placar moral desse jogo foi 1 X 1, mas como “roubamos” por 3 X 1, comemoremos!



*É Professor em Porto Velho.

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